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Governo decreta situação de emergência por conta da falta de chuvas e seca extrema no Acre

Publicada em 11/06/24 às 13:12h - 24 visualizações

Matheus Mello


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Na edição do Diário Oficial do Acre desta terça-feira (11), o governador Gladson Cameli decretou situação de emergência  ambiental em decorrência da redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, prejuízos sociais e econômicos, e riscos de incêndios florestais em todos os municípios do estado.


O decreto informa que o governo levou em consideração uma nota técnica apresentada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

O texto destaca que a previsão para os próximos meses é de uma tendência de redução da precipitação de chuvas, com o aumento de temperaturas e a queda do percentual da umidade relativa do ar.

O governo apresenta ainda os dados mapeados pela equipe técnica do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, que apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses.

O decreto elenca ainda a série de prejuízos que o Estado deverá enfrentar com a seca extrema prevista para 2024. Entre elas, a dificuldade relacionada às atividades de navegação e transporte de alimentos e pessoas e isolamento.

Ainda no decreto, o governo lembra que o  Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima já declarou estado de emergência, por meio de uma portaria, publicada em 25 de abril de 2024, em virtude do risco de incêndios florestais, entre outros, no Acre, durante o período de abril a novembro de 2024.

Reunião com prefeitos 
O governador já havia revelado durante entrevista ao ContilNet, na última semana, que iria reunir todos os prefeitos do Acre para debater sobre as mudanças climáticas e a seca extrema prevista para 2024. O Rio Acre, por exemplo, tem atingido as menores cotas para o mês de maio, segundo os dados da Defesa Civil Municipal. A possível seca virou é vista como “preocupante” pelos especialistas.


O governador também anuncio que deverá abordar o plano de enfrentamento para as próximas cheias dos rios no estado. Neste ano, o nível do Rio Acre na capital atingiu a segunda maior cota histórica desde 1971 e alertou para o nível atual do rio.

“Vamos reunir todos os prefeitos para tratar da seca e mostrar que o governo também já está se precavendo para enfrentar as cheias”, disse o governador.

Gladson revelou ainda que deve manter conversas com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, além de outros ministros do governo Lula, para sobre o assunto. Esses encontros também devem ter a participação dos deputados das bancadas federal e estadual do Acre.

“Iremos pedir apoio. Ninguém vai dizer que não fizemos nada ou ficamos esperando o problema vir e ficamos olhando de cara para cima”, completou.

Governo prepara plano de contingência

Prevendo uma seca histórica para 2024, a Defesa Civil do Estado começou as primeiras reuniões de monitoramento do nível da bacia e percebeu que as cotas registradas foram as menores dos últimos 10 anos.

O coordenador da pasta, coronel Carlos Batista disse que houve uma redução de 49% na bacia do Acre.

VEJA MAIS: Bacia do Rio Acre tem redução de 49% de chuvas e Defesa Civil anuncia plano de contingência

“Principalmente na região de Rio Branco, o que fez com que o nível do rio continuasse muito baixo; e a tendência para o mês de junho é que continuem baixas”, disse.

Com uma previsão nada otimista, a Defesa Civil anunciou um plano de contingência para enfrentar a estiagem nos próximos meses.

Cenário difícil

No início de 2023, cinco municípios, incluindo a capital Rio Branco, decretaram situação de emergência em decorrência das inundações. Em seguida, devido ao fenômeno conhecido por El Niño, o governo do Estado promulgou o Decreto n° 11.338, declarando a existência de circunstância anormal, caracterizada como situação de emergência, por conta de uma das secas mais severas, que atingiu os 22 municípios do estado.

Em março de 2024, o governador Gladson Cameli decretou emergência em 19 dos 22 municípios devido às enchentes, que em três municípios apresentaram cotas históricas: o Rio Tarauacá, no Jordão; o Rio Purus, em Santa Rosa do Purus; e em Brasileia. Na capital, ocorreu a segunda maior inundação já registrada, onde mais de 140.000 pessoas foram afetadas.



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